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quinta-feira, setembro 11, 2008

Parabéns pra você...

Ausente desta tela por duas semanas, peço desculpa à meia-dúzia de leitores que visitam isso aqui com frequência, mas umas mini-férias (ainda que a trabalho – calculem como lamentei perder os shows do Lanny Gordin e dos argentinos do Vudú, no festival Vaca Amarela), não fazem mal a nenhum cristão, quanto mais a mim. Estive no interior de Minas Gerais, explorando umas cachoeiras e amaldiçoando os malditos “hippies” que as infestam – com flautinhas de bambu e baseados fedorentos enrolados em papel de pão. Mas agora estou de volta, pronto pra botar ordem no galinheiro.




# O que você estava fazendo na manhã de hoje, 11 de setembro, exatos sete anos atrás? Sou capaz de apostar minha coleção de discos de vinil que você se lembra exatamente o que te ocupava o tempo quando ouviu, na tevê (ou da boca de alguém), o papo mais estranho da sua vida, até então. Dois aviões comerciais se espatifando espetacularmente, destruindo cada uma das torres do World Trade Center, outro explodindo parte do Pentágono (do PENTÁGONO!!)! Era demais pra assimilar assim, de primeira.

E quem não ficou boquiaberto diante da tevê, assistindo repetida e obsessivamente as imagens mais chocantes do século que mal começava, e que se mantiveram onipresentes na programação de quase todos os canais por um longo tempo? Naquela época eu cursava Design Gráfico na Católica, à tarde, e de manhã estava ocupado com um trabalho qualquer, ouvindo música e com a tevê desligada, quando o telefone toca e um amigo tenta me contar o que acontecia lá fora, mas a notícia parecia tão absurda, e ele tão excitado, que tive certeza que era algum tipo de zoação, até que, com a voz finalmente séria, ele me mandou ligar a televisão e calar a boca. Fiz exatamente isso.

Fiquei em pé diante da tela, com o telefone na mão (o amigo dependurado na linha, até desistir, desligar e ligar de novo), por um bom tempo, completamnete bestificado com aquilo. Não estranharia se tivesse babado um pouco.
Acho que a maioria dos humanos do mundo “civilizado” tem uma história parecida.

Sete anos! Passou rápido, não acha? Naquele mesmo ano de 2001 os novaiorquinos dos Strokes eram “descobertos” pela etiqueta inglesa Rough Trade, que a despeito dos milhares de downloads “ilegais” mundo afora, deve ter ganhado um bom dinheiro com o EP de estréia do primeiro fenômeno internético mundial da música pop.

É, o tempo passa, o tempo voa (e da poupança Bamerindus, alguém ainda se lembra?)


# A banda curitibana Terminal Guadalupe promete disponibilizar ainda hoje, em sua página do Myspace, Torres Gêmeas, canção já antiga, mas que ainda não havia ganhado uma versão definitiva. Até agora a música ainda não está no ar, mas no e-mail que divulga o fato à imprensa, garantem que entra hoje. Se quiser conferir, vai lá.
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Eu vou, mas volto rápido. Agora é sério!

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