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quarta-feira, junho 30, 2010

Head Hunter

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Um dia é da caça...




... e o outro do caçador.




segunda-feira, junho 28, 2010

Hardcore Sem Vergonha

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sexta-feira, junho 25, 2010

Do Outro Lado da Vida

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Oficialmente auto-extinto desde ontem, o Wry manda as primeiras lembranças do Além, e disponibiliza os títulos de sua valiosa discografia (uma das mais significativas do rock nacional) pra download gratuito, o que inclui os ainda inéditos National Indie Hits – disco-tributo ao rock alternativo brasileiro, com covers de ilustres da categoria de Pelvs e Vellocet (e uma versão psicodélica para "Burn Baby, Burn" do MqN), o EP The Long Term Memory of an Experience, além de alguns remixes e de quase todos os álbuns de carreira. E na esteira de sua morte anunciada, o finado aproveita o ensejo para lançar a inédita “Deep Field/ Nostalgia”, pela Sinewave, etiqueta especializada em post-rock:



clique com o botão direito
(abrir em nova aba) e escute a música.


Fora isso, o espectro desencarnado da banda ainda promete, para breve, arquivos free de Morangoland (a primeira demo, raríssima, mesmo na web) lançada há 15 anos, de Speedfreak (de 2002), além de algumas faixas perdidas que “sonhamos um dia resgatar de 2003. São mais 6 tracks nunca lançadas que estão em algum lugar de Manhattan – USA. É sério.”




Sendo assim, passada a mortificação dos ritos funerários, arranje um espaço no seu agá-dê já estufado, e aproveite a feira livre de mp3 (clique no título dos discos para baixar):



Tributo ao rock alternativo brasileiro - 2010



The Long-term Memory of an Experience
EP - 2010






She Science
2009






Remixes
2009






Never Lose That Feeling
Coletânea - 2009 (com Wry tocando The Jesus and Mary Chain):





Whales and Sharks
EP - 2007






Flames in the Head
2005






Come and Fall
EP - 2004 (música inédita “Where I Stand”):






Heart-Experience
2000






Direct
1998










quinta-feira, junho 24, 2010

Come and Fall

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Como já é de conhecimento público (e amplamente noticiado aqui), o Wry acabou. Mas a data escolhida para o óbito programado de uma das bandas mais legais do independente brasileiro foi a de hoje, fechando exatos 16 anos de atividades divididas entre Brasil e Inglaterra. E para os funerais, a banda divulgou um texto de despedida, com a promessa de disponibilizar gratuitamente, para download, todos os títulos de sua discografia. O texto vai aí embaixo, e os links para a discografia pintam logo mais:


Foto: Ulisses Barbosa



(Texto originalmente publicada no blog do Wry)

Foram lindos os anos com o Wry, mas temos que chegar ao fim. Por inúmeros fatos, alguns deles já relatados na internet: o lado financeiro que não nos suporta mais, como muitos sabem temos uma estrutura de palco grande para nossa atual relevância e também pelo sucesso que o bar que abrimos em Sorocaba, chamado Asteroid, está tendo, nos deixamos com o tempo bem reduzido.

Os tempos são outros e nosso mundo agora é o Asteroid. Mas não é com tristeza que deixamos de ser uma banda e sim com muito alegria pois construímos um mundo fantástico onde não só os membros da banda participaram como também muitos amigos que estão com a gente até hoje, uns fisicamente, outros espiritualmente pois ainda residem em Londres ou vivem em outra.

No dia de hoje tenho relatado pequenas lembranças de fatos ocorridos nesses 16 anos em nosso twitter que é http://twitter.com/wry dê uma conferida por lá e logo mais a noite estaremos liberando tudo que lançamos aqui mesmo no blog.

Quero agradecer a todos os fãs, as pessoas que nos agendaram para os shows, aos amigos e famílias, as gravadoras que nos lançaram, as rádios que nos tocaram, a MTV Brasil, aos Jornais, fanzines, websites e revistas de Sorocaba e a todos os outros do Brasil e exterior que escreveram sobre a gente, aos jornalistas que falaram bem ou mal sobre o Wry, aos blogs mundo afora, aos outros membros do Wry que de uma forma ou de outra forma da banda oficialmente ou extra-oficialmente, a todos que gastaram dinheiro com a gente, a todos os fotógrafos que fizeram a gente brilhar, aos designers gráficos por fazerem trabalhos lindos com as capas dos nossos discos, flyers e posters, aos estudantes que usaram o Wry como motivo de trabalhos didácticos, aos Djs que tocaram Wry e a todos que nos apoiaram ao longo dos anos.


We Thank You All For Giving Us Such a Great Life!





Caracu

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quarta-feira, junho 23, 2010

Pode mandar embrulhar...

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Pra quem ainda não passou por lá, a recomendação é preciosa. O Hominis Canidae, blog com uma saudável queda por bootlegs, botou pra jogo o áudio do show da Céu no último Rec Beat, festival que tempera o frevo convulso do carnaval de Recife com doses generosas de pop de primeira.




Os gentis leitores que insistem em visitar este endereço regularmente já sabem do apreço admirado que Vagarosa, segundo disco da Céu, despertou aqui nos meus fones de ouvido, mas essa gema não-oficial acrescenta uma cadência ainda mais manhosa ao já moroso modus operandi da melhor cantora da nova geração daquilo que a gente chamava de MPB.





Respondendo aos estímulos da plateia, Céu flexiona sua voz aveludada entre tons sensuais, experimentando registros diferentes dos eternizados nos seus dois discos (ainda que a predominância seja do repertório de Vagarosa), enquanto as ondulações das linhas de baixo travam um diálogo tão delicado quanto sinuoso com as melodias filigranadas, criando uma atmosfera perfeitamente acomodada entre a penumbra e a concupiscência.


Compreende?


É... fica mais fácil se você mesmo conferir:

Céu – Ao Vivo no Rec Beat 2010 (download mp3 – 77,4 MB)






Go Ahead

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O importante é jamais perder a cabeça...










terça-feira, junho 22, 2010

Fossos do Ofício

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Desde a semana passada numa gangorra profissional que já se decidiu mas ainda balança, estou meio relapso com a atualização disso aqui, eu sei. Não tenho tido tempo, nem muita capacidade de concentração, para levar a Música a sério, mas minha situação já está se acomodando numa nova realidade, e em dois ou três dias acho que já terei voltado à velha forma, vindo aqui uma ou duas vezes por dia, como sempre.




De resto, dá pra dizer que tenho apertado o play para o Eu Menti Pra Você (da Karina Burh), pro Still Normal (do Calistoga), pro Caminahnte (da Grace Carvalho), e pro Greve das Navalhas (do Violins), enquanto o Efêmera, da Tulipa Ruiz, pacientemente aguarda apreciação, na cabeceira do meu agá-dê.


E você, o que tem ouvido?





quinta-feira, junho 17, 2010

My Turn...?

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quarta-feira, junho 16, 2010

Africa World Cup 2010

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To continue...


Insert Disc 2.






terça-feira, junho 15, 2010

Shut Up and Save Me Now

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O CALA BOCA GALVÃO, bordão que invadiu o Twitter e foi parar no topo do Trending Topics mundial, extrapolou o microblog e, a título de "explicação" para a gringalhada que desconhece o idioma português, primeiro virou o clipe novo da Lady Gaga para depois dar nome à uma comovente campanha contra a extinção do simpático Galvão Bird, pássaro nativo do Brasil que corre grande risco por causa de suas belas penas verdes, muito cobiçadas durante o carnaval, usadas na composição das faustosas fantasias dos desfiles cariocas.





Mas o mais engraçado da história é que o vídeo que explica, em inglês, nossa singela campanha para o resto do planeta, foi mais longe que o mais otimista tuiteiro poderia supor, e depois de a história cruzar a web causando estranheza em todos os não-falantes do idioma canarinho, a "explicação" ganhou as páginas do site do New York Times, uma das mais importantes publicações dos EUA, que finalmente entregou aos germano-anglo-saxões, que se trata de mais um hoax brasileiro, cujo povo já naturalmente criativo aguça as antenas em época de copa.

Quem não se lembra do peru pequeno...?



190 Milhões em Ação...

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Se você ainda tem a maioria dos neurônios no lugar, ou não disfarça seu mau-humor com uma pose que finge indiferença à atmosfera de copa do mundo, você sabe que hoje a seleção vai estrear as chuteiras em solo africano contra a "gloriosa" e comunista Coréia do Norte, e está contando os minutos para abandonar o trabalho no começo da tarde de plena terça feira para se aboletar confortavelmente no boteco, ou no sofá de casa com os amigos para, em última instância, comemorar cada esperado gol canarinho como se o futebol corresse nas suas veias.


O arquétipo do jogador brasileiro.


Porque nas minhas não corre, mas nem por isso eu ofereço resistência ao clima de patriotismo festivo que toma conta do País. Também acho de uma desinteligência simiesca aproveitar a época para embrulhar os mesmos velhos slogans políticos que atribuem ao futebol uma carga política que ele não tem (ou pelo menos não deveria ter) ...


Mas antes que o papo fique bravo, aperta o play aí embaixo:





“Replay” foi regravada pelo Trio Mocotó em 2003, depois do sucesso que o Trio Esperança, em parceria com o Jorge Ben, fez com a versão original da faixa lá em 1974. E agora, às vésperas de o Brasil botar o time em campo, o Móveis Coloniais de Acaju entrou na fila e disparou sua versão personalizada para o clássico das transmissões de futebol pelo rádio, muitas vezes transformado em vinhetas das AMs espalhadas pelo território nacional, em mais uma edição de seu projeto periódico de releituras, o Adoro Couve.



Mas quanto ao jogo, mesmo sem a paixão do futebol correndo no sangue, arrisco um palpite de, tipo, 3 a zero contra o museu comunista coreano, cujos jogadores incrivelmente garantiram vencer a partida em honra a um ditador nanico que sente saudades da Guerra Fria.


Afff!




segunda-feira, junho 14, 2010

#Umbabarauma

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Semana passada foi divulgado o vídeo finalizado da regravação de "Ponta de Lança Africano (Umbabarauma)", resultado da recente parceria do Jorge Ben Jor com o Mano Brown.



A faixa foi produzida pelo Daniel Ganjaman e pelo Zegon, com co-produção do Gabriel Ben Menezes; os vocais de apoio são do trio Negresko Sis (Anelis Assumpção, Céu e Thalma de Freitas), e quem assina o instrumental é o Duani Martins, o Gustavo Da Lua e o Pupillo.


A regravação, uma ação promocional do Kultur Studio (que entre vários outros produtos é responsável pela edição da revista +SOMA) para a Nike SportsWear, foi feita sob medida para levantar a bola da marca em época de Copa do Mundo, e enquadra o suíngue na batida do rap nacional, acrescentando certa pronúncia hip hop (e saborosos tchururús) à narrativa ritmada do hit canarinho, mas sem ousar desfigurar o balanço e melodias originais.


Por assim dizer, eu gostei. E você?









sexta-feira, junho 11, 2010

Baile Perfumado

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Amanhã o goiânia rock news, em parceria com a grife indie pin UP botons, vai comemorar o Dia dos Namorados celebrando a adorável ingenuidade premeditada das pop-songs, investigando a dor-de-cotovelo por um viés tão irônico quanto bem humorado.




E quem comanda a noite, lá no Metropolis, são os Lovefoxes, banda montada exclusivamente para a festa pelo guitarrista Léo Firefox (ex-NEM), cuja formação é completada pela cozinha da Cine Capri, Ulisses Henrique e Léo Santana – baixo e bateria. O repertório para o baile romanesco foi extraído da lista abaixo, em versões acrescidas do devido sotaque rock.

1 - The Housemartins - Build
2 - Tracy Chapman - Baby can i hold you
3 - The Beatles - love me do
4 - The Cure - Friday i'm in love
5 - Cindy Lauper - All through the night
6 - Blondie - Heart Of Glass
7 - Luan & Vanessa - Quatro Semanas de Amor
8 - New Order - Bizarre Love Triangle
9 - Bee Gees - How Deep Is Your Love
10 - Carpenters - Close To you
11 - Leo Jaime - Fórmula do Amor
12 - The Bangles - Eternal Flame
13 - Tears for Fears - Sowing the Seeds of Love
14 - Huey Lewis and Gwyneth Paltrow - Cruisin'
15 - Amy Winehouse - Back to Black
16 - Ritchie Valens - Donna
17 - Boston - More Than A Feeling
18 - Buddy Holly - Everyday
19 - Metro - Beat Acelerado
20 - Polegar - Dá pra mim
21 - Blitz - Mais uma de amor
22 - sixpence none the richer - Kiss Me
23 - Bonnie Tyler - Total Eclipse Of The Heart
24 - Titãs - Sonífera Ilha
25 - Paul Young - Love is in the air
26 - Huey Lewis and the News - The Power of Love
27 - Sade - Smooth Operator
28 - Marvin Gaye - Let's Get it On
29 - Al Green - Let's Stay Together




Depois do show, a gerência da pista de dança passa ao meu comando, e o repertório atualizado num set perdido entre a batida frenética de Beatles, Radio 4, Blur, Golden Silvers, Justice, Black Sabbath, Daft Punk, Wry, Thom Yorke, Muse, Data Rock, João Brasil, Newbees, Primal Scream, Boss In Drama, RealPeople, Jet, The Name, Aerosmith, The Apples, Kinks, The Gossip... entre mais uma pá de coisa boa. Depois de mim o Ulisses Henrique, baixista dos Lovefoxes, volta ao palco e assume os cd-jotas para dar prosseguimento ao balé bêbado, até o último humano em movimento.



É isso. See you there?











quinta-feira, junho 10, 2010

Broken Chocobread

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Quem sabe até o fim do ano não chega o disco novo...




Oops (II)

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quarta-feira, junho 09, 2010

terça-feira, junho 08, 2010

5 Minutos Antes da Copa...

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O que o jogador-galã David Beckham, o ex-Oasis Noel Gallagher, a dupla francesa Daft Punk, o ex-Stone Roses Ian Brown, o porno-rapper Snoop Dogg, a diva do segundo escalão do r&b moderninho Ciara, o ator canadense Jay Baruchel, o dj Neil Armstrong e, finalmene, o ex-craque alemão Franz Beckenbauer tem em comum?




O cachê da Adidas.




shut your ears and listen

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Desde o ano passado que o disco da banda potiguar Calistoga, Normal People Brigades, ocupa um lugar no meu agá-dê, ainda que saia de lá não mais que eventualmente. Não que as 7 músicas do álbum sejam ruins (assim como também não são excepcionais), mas se equilibram nobremente sobre uma média digna, dosando a urgência dos temas com o charme de certa premeditação lo fi.





Mas “Feels So Real”, lançada recentemente em vídeo clipe disponibilizado no Youtube, acrescentou alguns pontos à nota do grupo e sinaliza que a média é mesmo muito pouco. Apoiada numa batida taquicardíaca, seguida por guitarras ligeiras e melodias habilidosamente esgoeladas, “Feels So Real” dourou a pílula do Calistoga, que de agora em diante merece uma atenção mais próxima, mais cuidadosa.






segunda-feira, junho 07, 2010

Iron Baby Gaga

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De Baby Gaga...



A Iron Baby.





Ahhh, a precocidade do mundo pós-moderno...





Todo Dia Nasce Um Bebê...

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Que o Pato Fu gosta de testar os limites do pop todo mundo já sabe; que, “apesar” do relativo sucesso de massa, o grupo mantém intacta sua “credibilidade de rua”, também é público e notório.




Mas o que você ainda não sabe é que o décimo álbum da carreira do conjunto capitaneado pelo casal mais simpático do rock brasileiro está pronto, e foi todo registrado com instrumentos de brinquedo e farta participação de crianças, ainda que não seja um disco de músicas infantis.





Segundo a programação da banda, o disco (intitulado singelamente Música de Brinquedo) será lançado logo depois da Copa do Mundo, mas a promessa é de que alguns aperitivos (como os vídeos que acompanham o post) sejam antecipados ainda durante os jogos.





Não se trata de um álbum de inéditas, na verdade é recheado de standards do pop mundial, e a explicação para o fato quem dá é o release endereçado à imprensa:


Estamos acostumados a ir juntando material inédito, novas composições, letras, melodias soltas ao longo de uma turnê, pra gerar um disco novo ao final. Isso nunca parou, e de fato temos um tanto de material que poderia ser justamente o ponto de partida para um novo álbum de inéditas (não, não estamos em crise criativa, antes que alguém pergunte…). Mas esses arranjos de brinquedo teriam um efeito muito mais potente se aplicados a canções conhecidas. Aí é que estava a graça, que ficou muito clara quando fizemos “Primavera”: colar essa sonoridade em clássicos do pop, recriar todas as frases melódicas de músicas que não fossem só conhecidas, mas que tivessem arranjos emblemáticos. O que procuramos é o prazer de ouvir velhas canções adultas em seus arranjos originais, tirados praticamente nota por nota, só que com instrumentos de brinquedo. E assim fizemos.

(...)

Tudo está gravado com suas imperfeições, afinação duvidosa e barulho de articulação de peças móveis. Se você prestar atenção – como um adulto – vai perceber. Ou apenas se divirta – como uma criança. Foi um prazer fazer esse disco, esperamos que sintam o mesmo ao ouvi-lo.


Belo Horizonte, maio de 2010



Assim de orelhada, a "brincadeira" me pareceu realmente promissora. Mas e você, o que achou?





domingo, junho 06, 2010

sexta-feira, junho 04, 2010

This Is The End...

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Se você vem aqui de vez em quando é bem possível que já saiba que o Wry, uma das melhores crias dos nossos anos 90, divulgou uma "pausa por tempo indeterminado" recentemente. Para esclarescer o fato, o goiânia rock news foi falar com Mário Bross, o mentor intelectual do grupo, e a rápida troca de e-mails você acompanha aí embaixo:





O que levou o Wry a tomar a decisão de parar?

Mário Bross - Primeiro é o sucesso que o Asteroid [casa de shows de propriedade de Mário, em Sorocaba] está fazendo e segundo é o lance de que possuímos uma estrutura grande de palco para nossos shows, o que encarece o cachê, e na maioria das cidades não somos conhecidos o suficiente pra poder pedir o que seria justo.


A "pausa indeterminada" do Wry é mesmo uma pausa, ou um eufemismo para o fim do grupo?
Mário Bross - É o fim do Wry.


Existe material de estúdio inédito, além de The Long-Term Memory of an Experience e National Indie Hits?
Mário Bross - A Monstro [Monstro Discos, gravadora do grupo no Brasil] ainda fala em lançar o material em hard, mas no dia 24 de junho vou disponibilizar tudo o que temos e o que sobrou de minhas coisas aqui, em blogs por aí afora. Minha casa foi roubada e em um dos meus computadores havia algumas coisas inéditas que foram perdidas pra sempre. Meus backups não cobriam tudo.




Qual seu futuro como músico e compositor, já existe algum projeto em andamento? E quanto aos demais integrantes do Wry?
Mário Bross - Tenho a vontade de fazer barulho com o Lu Marcello (guitarrista do Wry) e um amigo que trabalha no Asteroid, chamado Marcel e que divide os mesmos gostos musicais comigo e o Lu. Nada certo, mas talvez no ano que vem sim.


Existe um motivo "oficial" para a dificuldade de se achar Morangoland (o primeiro registro da discografia do Wry) pra download na web? Há algum tipo de restrição por parte da banda?
Mário Bross - Não precisamos que tudo seja tão fácil de conseguir né? A Morangolang foi feita em 300 cópias e quem tem, tem. Mas vou sim, colocar ela pra download no dia 24 de junho.


Para você, numa escala de qualidade, como ficaria a discografia do Wry?
Mário Bross - 1. She Science, 2. Whales and Sharks, 3. Flames in Head, 4. Morangoland, 5. Heart-Experience, 6. Direct.


quarta-feira, junho 02, 2010

O Autista Contemporâneo (II)

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.Por Rafael Campos Rocha



Já vi esse filme.



Via












terça-feira, junho 01, 2010

Marcas do Além...

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Não sei de quem foi a sagacidade gráfica do comparativo, mas virei fã!





E você, gostou da logo da Copa do Mundo no Brasil?



Eu não.





Futuro do Pretérito (V)

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Do Twitter para o mundo, ontem o músico, produtor, dj e membro ativo do Instituto, Daniel Ganjaman, lançou a notícia do fim das (re)gravações de "Ponta de Lança Africano (Umbabarauma)", um dos maiores hits do Jorge Ben(jor) que interessa, pelo próprio autor em companhia de alguns dos notáveis da nova geração da música brasileira, e que já vazou ilegalmente pra web.




A faixa é produto de um projeto do Kultur Studio (realizador, entre tantas outras coisas, da revista +SOMA) para a Nike SportsWear, que quer capitalizar o clima de Copa do Mundo.


Teaser do clipe e documentário sobre a regravação de "Ponta de Lança Africano (Umbabarauma)", realizada em março de 2010 no estúdio YB, em São Paulo.



Versão por Jorge Ben Jor e Mano Brown. Música produzida por Daniel Ganjaman, Zegon e co-produção Gabriel Ben Menezes. Vocais de apoio por Negresko Sis (Anelis Assumpção, Céu e Thalma de Freitas). Instrumental por Duani Martins, Gustavo Da Lua e Pupillo. Realização Nike Sportswear.




"Ponta de Lança Africano (Umbabarauma" é a faixa de abertura do clássico África Brasil, lançado originalmente em 1976 e que praticamente encerra a fase dourada de Jorge Ben (que inclui os absolutos Solta o Pavão - 75, A Tábua de Esmeralda - 72, Força Bruta - 70, e a première de sabor bossa-jazz Samba Esquema Novo - 63)




E o nobre "remake" de um dos maiores sucessos do melhor período de sua discografia, joga sobre Jorge Ben um luz ainda mais mítica, confirmando que mesmo acumulando quase 30 anos de uma produção que vai do irregular ao irrelevante, a discografia sessentista/setentista do Babulina ainda lhe garante a merecida reverência.