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segunda-feira, agosto 01, 2011

Di Melo - O Imorrível

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Ah, ele que dizia que queria morrer doce quando o mundo acabasse em mel...




"Esse disco, na Alemanha, na Holanda e na Inglaterra, é vendido por 500, 700 euros!"


Eu, Roberto de Melo Santos, pernambucano, recifense, em arte Di Melo, venho desde cedo, me ramificando e perseguindo o rumo das artes, ou seja, nas áreas de canto, da composição, da poesia, do entalhe, da pintura e da interpretação. Violeiro, cancioneiro, nordestino-brasileiro. Sou de pele, de cheiro, de pigmentação. Adoro cores, luzes e sabores, mulheres bonitas, cheirosas e sensíveis, sempre me emocionaram, fascinam e excitam, aliás, mexem com a minha libido.

Em 1975 fui contratado pela EMI-Odeon onde gravei um disco épico como Di Melo, que teve convidados como Heraldo Dumonte (violas e violões), Hermeto Paschoal (flautas e teclados), Cláudio Beltrame (contrabaixo), Ubirajara - pai do Taiguara (bandoneon), Dirceu (bateria), Bolão (sax), Capitão (piston), Eloá (coro), Geraldo Vespar (arranjos e violão), maestro Miguel Briamonte, e ainda a participação especialíssima de um cidadão cujo nome não sei, só sei que o cara tocava com o grande Astor Piazzolla e que deu um toque especial, uma pitada do quero mais e mais, no disco que toca , vende e gira o mundo até os dias atuais. Meu som não deixa nada a desejar para o que houve, há, e haverá no mercado musical. Digo, repito, atesto, e assino embaixo, sem medo de errar e sem falsa modéstia.

É muito swing, balanço, molho, charme e malemolência, pois nem Santo Antônio com gancho consegue segurar, nem o boato ou disse-me-disse de que eu havia morrido de desastre de moto.


Se esqueceram de uma coisa: eu sou imorrível!





E aí em cima os diretores Alan Oliveira e Rubens Passaro falam sobre o curta, que já começou a circular pelos festivais.






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