Analytics:

quinta-feira, janeiro 31, 2013

Guitarra, baixo e... um trator?



Quem não tem cão...





Via Luiz Antena.









Sedex Sex



Jeca Tattoo - III




Feliz Ano Passado



Pra passar a régua em 2012, segue o balanço da editoria sobre o que mais tocou na vitrola do grnews. Já tinha mandado minha lista pros Melhores do Ano do Scream Yell, mas obedecendo à dinâmica imprevisível das minhas preferências, estiquei as tabelas para um top 10 e atualizei uma coisa ou outra. 




MELHOR DISCO NACIONAL
01. Metal Metal – Metá Metá
02. House of Tolerance - Cambriana
03. Sintoniza Lá – Bnegão e Os Seletores de Frequência
04. This is Rolê – Macaco Bong
05. Avante - Siba
06. Etiópia - Sambanzo 
07. O Seguinte Dia Fabuloso - Casa Bizantina 
08. One - Malika
09. Tudo Tanto - Tulipa Ruiz 
10. YTCHA - Mama Gumbo





MELHOR DISCO INTERNACIONAL
01. Channel ORANGE - Frank ocean
02. Swing Lo Magelan – Dirty Projectors
03. Still Life - Kylie Auldist
04. Antibalas – Antibalas
05. Look Around The Corner – Quantic & Alice Russell + Combo Barbaro
06. Stellar Pulsations - Rob Mazurek Pulsar Quartet
07. La Dinastía Scorpio - El Mato a Un Policia Motorizado
08. Master of My Make-Believe - Santigold
09. Celebration Rock - Japandroids
10. Shields - Grizzly Bear




MELHOR MÚSICA NACIONAL
01. Mullets – Macaco Bong
02. Rainha das Cabeças – Metá Metá
03. Big Fish - Cambriana
04. Alteração (ÉA) - Bnegão e Os Seletores de Frequência
05. Canoa Furada - Siba
06. Mouse hop - Mama Gumbo
07. Passarinho - Curumin
08. Insecto - Dom Casamata
09. My Dear - Casa Bizantina
10. 66 - O Terno





MELHOR MÚSICA INTERNACIONAL
01. Crack Rock - Frank Ocean
02. Just From Chevron – Dirty Projectors
03. Nothin’ Else To Beat Me - Kylie Auldist
04. Here Again - Quantic & Alice Russell with Combo Barbaro
05. Ari Degbe - Antibalas
06. Primative Jungle – Rob Mazurek Pulsar Quartet
07. Disparate Youth - Santigold
08. Mujeres Bellas y Fuertes - El Mato a Un Policia Motorizado
09. Sun In Your Eyes - Grizzly Bear
10. Adrenaline Nightshift - Japandroids





MELHOR SHOW NACIONAL
01. Los Hermanos
02. Criolo
03. Ratos de Porão
04. Otto
05. Gal Costa
06. Jards Macalé
07. Dom Casamata
08. Siba
09. Walmir Gil
10. Mundo Livre SA





MELHOR SHOW INTERNACIONAL
01. TV on the Radio
02. Antibalas
03. Soulfly
04. Rain machine
05. Brujeria
06. Buraka Som Sistema
07. Nada Surf
08. White Denim
09. Exodus
10. Foo Fighters
















As novas do Foals



A onda do Foals sempre foi complicar as estruturas do dance rock com doses exatas de experimentação pop, e nisso o grupo é mestre. 





"My Number e "Inhaler", as duas primeiras faixas de Holy Fire (o disco novo prometido para breve), não fogem da fórmula e dão pistas de que vem novidade boa por aí. 
















quarta-feira, janeiro 30, 2013

the number of the beats, o podcast do grnews



Estreando hoje, o primeiro the number of the beats em forma de podcast passa a limpo as melhores músicas nacionais de 2012.  Em português, inglês e iorubá, o Brasil em diversos tons e batidas. E nessa festa, cinco bandas garantem o bom nome do rock goiano. Aperte o play abaixo ou faça um download pra ouvir no carro (ou na corrida). 


Foto por Uliana DuarteTeresina de Goiás
Grafite por Amorim


Cambriana - Big Fish
Metá Metá - Rainha das Cabeças
Mama Gumbo - Mouse Hop
Macaco Bong - Mullets
Dom Casamata - Insecto
BNegão e Seletores de Frequência - Alteração (Éa)
Rodrigo Campos - Sou de Salvador
Sambanzo - Xangô
Curumin - Passarinho
Casa Bizantina - Mundo Sem Terra
O Terno - 66
Black Drawing Chalks - Street Rider
Siba - Brisa
Tulipa Ruiz - Quando Eu Achar
Céu - Streets Bloom
Malika - One
Trio Cerrado - Crazy People
Hurtmold - Naca


ra ouvir é no play, pra baixar clique aqui:











the number of the beats 1 - lado A



the number of the beats 1 - lado B




Jeca Tattoo - III



Foto por Uliana Duarte



Ah, as ruas de Goiânia...









Jeca Tattoo - I



Jeca Tattoo - II




terça-feira, janeiro 29, 2013

Strokes + Cambriana



Desde sexta feira passada numa correria que só acabou ontem no fim do expediente, deixei passar não só a "polêmica" nova música do Strokes (perdida entre eletropop e o tecnobrega), mas também o EP novo do Cambriana, prometido desde o começo da semana passada. Portanto, para atualizar o dial, segue o play cafona da banda de Julian Casablancas (além de alguns de seus desdobramentos involuntários) e o stream + download de Worker, o mais novo título da revelação do rock goiano.







Parece um remix do DJ Cremoso, mas é mesmo o Strokes:





Strokes + Gaby Amarantos + A-ha+ Phoenix




Bombando as pistas:





sexta-feira, janeiro 25, 2013

the number of the beats - 23



Os metais em brasa, a cadência dançante e a voz poderosa de Kylie Auldist fizeram de Still Life - seu terceiro disco solo, um dos melhores do ano passado.






"Nothin' Else To Beat Me", sexta faixa da lista, combina o groove quebrado do Funkadelic com os cacoetes soul de James Brown, lançando mão de elegantes arranjos de guitarra para forjar uma das músicas mais legais de 2012.









the number of the beats - 21



the number of the beats - 22




quarta-feira, janeiro 23, 2013

Romance em Paris



Museus, restaurantes e fumantes de pé no frio do lado de fora. Pra começar a lua de mel alugamos um apartamento da Rue du Caire, pertinho da Montorgueil – uma das ruas que funcionam como mercado permantente – brasserie, fromagerie e patisserie. Na rua de baixo, a Saint Denis, uma série de sex shops. E prostitutas que dividem-se em turnos: durante o dia as mais velhas, todas por volta dos sessenta anos. À noite negras jovens ocupam a parte da rua que culmina no Porte Saint Denis. Do lado de lá do arco, uma série de restaurantes – os fast foods turcos são ótimos. 





Arco do Triunfo 
(fotos por Uliana Duarte)


No guia de turismo descobri dois picos: a Arena de Lutécia e o museu de Cluny. O museu de Cluny é um castelo medieval do século XIV, levantado a partir de uma casa de banhos muito mais antiga, construída na época do domínio romano. Os três ambientes das termas, frigidarium, calda e caldarium, estão em ruína parcial, mas o castelo continua em perfeito estado e abriga uma exposição permanente sobre a idade média: obras de arte, objetos pessoais, tapeçaria e armas. Há também uma pequena coleção de itens romanos. 


Júlio César no museu aberto do Jardin des Tuileries 


A Arena de Lutécia foi construída no século I, também pelos romanos, para a luta de gladiadores e é impressionante estar lá e pensar que há quase 2 mil anos pessoas eram assassinadas ali no meio para a diversão de quem estava nas arquibancadas.

O detalhe é que em frente à Arena, há uma ótima loja de discos. O letreiro Paris Jazz Corner não entrega tudo, já que de lá eu trouxe 5 vinis, nenhum de jazz: Africadelic - Mano Dibango; No Accommodation for Lagos - Tony Allen; um ao vivo do Fela Kuti com o Ginger Baker; uma coletânea de funk africano e outra de soul etíope. 


Arena de Lutécia


Uma visita a outra loja de discos já estava programada. A Crocodisc fica na Rue des Écoles, entre o museu de Cluny e a Arena de Lutécia, mas eu só fui perceber a coincidência no outro dia, jogando o endereço no Google Maps. Dividida em duas salas, a Crocodisc concentra o rock e o pop num ambiente e reserva o outro para soul, funk, jazz, música brasileira, africana, etc. Tudo em vinil. De lá eu trouxe o Enough Thunder, do James Blake; o Ghost in the Machine, do Police; o Around the Fur, do Deftones; o Promise, da Sade; o The Pop’s, do The Pop’s; o Blow by Blow e o Wired, os dois do Jeff Beck; o Everything Scatter, do Fela Kuti; o AfroDiscoBeat, do Tony Allen e uma compilação de groove nigeriano, Nigerian Disco Funk Special – The Sound of the Underground Lagos Dancefloor 1974-79. 


E por falar em James Blake, à noite pegamos o metrô e fomos ao Pitchfork Music Festival Paris, mas chegando lá descobri que os ingressos estavam esgotados para seu único show na cidade (numa noite que ainda teria, entre outros, M83, Japandroids e Sébastien Tellier). 






































Museu de Cluny


Passeando pelo Louvre fiquei sabendo que tirar foto das obras é liberado, mas não é permitido fotografar as pessoas que se acotovelam para clicar a Monalisa. Lá fora, no Jardin des Tuileries, uma exposição ao ar livre reúne uma série impressionante de estátuas greco-romanas, solenemente ignorada pela massa de turistas que esperava na fila para pagar o ingresso do Museu. No Arco do Triunfo, a subida longa pela escada de pedra vale pela vista panorâmica do terraço, mas o que impressiona mesmo são seus enormes relevos. No topo da torre Eiffel, mais cedo, conheci o vento mais frio da história.



Dentro do Panteão


Na Notre Dame levei bronca de um chinês católico, revoltado por eu estar filmando a missa na catedral. "Respect, no photo! No photo!" Dos sabores populares de Paris, o cuzcuz marroquino do Marché des Enfants Rouges (mercado mais antigo da cidade, criado em 1615) deixou saudade. Provei também a gastronomia local e se não pedi um beef tartare todo pra mim, foi por causa de um rump steak com molho béarnaise, no Vaudeville – restaurante tipicamente parisiense: bonito e de boa cozinha, mas apertado e metido a besta. 




Notre Dame


Em Montmartre, uma fila enorme se esticava diante do Moulin Rouge. Subimos a ladeira até a basílica de Sacré-Cœur, uma construção tão impressionante quanto a Notre Dame. Na escadaria da igreja um grupo de garotos muçulmanos se divertia cantando músicas árabes. Seguimos o movimento de senhorinhas entrando por uma porta lateral, atrás de enormes colunas de pedra, e lá descobrimos mais uma missa em andamento. Dessa vez achei melhor não filmar nada. 


Na descida paramos pra jantar no Moulin de La Gallette e na mesa em frente um jovem casal de namorados celebrava o aniversário dela. Depois do jantar ele estica o braço com uma carta na mão. Ela abre o envelope e tira de lá vários pedacinhos de papel, cada um com apenas uma palavra. Depois de um beijo discreto, os dois passam a montar a carta, rindo um do outro, enquanto dividem uma tigelinha de crème brûllé. 



Manuscrito medieval - Museu de Cluny


E por falar em romantismo, todos os méritos à noiva da ponte Alexandre III, que enfrentou o frio cortante de ombros de fora, só para garantir fotos boas no álbum de casamento. Nós, enterrados em gorros, luvas e cachecóis de lã, só pudemos admirar sua coragem. 


No terraço do Arco do triunfo


E pra isolar o frio nos abrigamos no Musée D’Orsay, ali do lado. Mas antes da peregrinação pelas galerias, uma pausa para o café. E o bistrô mais charmoso da viagem não estava nas ruas, mas dentro do D’Orsay. O Café de l’Horloge, rebatizado de Café Campana, é decorado com esculturas de fios metálicos retorcidos e luminárias feitas com placas douradas de alumínio, dando pistas da assinatura brasileira dos irmãos Campana. 


Torre Eiffel vista do alto do Arco do Triunfo


No Centre Pompidou testei meu humor nas exposições de arte contemporânea, mas dei risada da estátua de 5 metros prostrada na entrada, que eterniza a cabeçada do Zidane no Materazzi, na final da Copa de 2006. Lá perto provamos um coelho com batatas, antes de irmos passear pelas ruazinhas do Marais e, já de noite, buscarmos dois pares de croissant no Paul da Montorgueil, para o café da manhã. 












Sedex Sex

terça-feira, janeiro 22, 2013

Guitarrista do Black Drawing Chalks grava com cozinha do Macaco Bong



Edimar Filho é guitarrista do Black Drawing Chalks. Mas sua veia criadora vai além do frenesi hard rock e em dezembro último escalou a cozinha do Macaco Bong (o baterista Ynaiã Benthroldo e o baixista Gabriel Murilo) pra tirar da gaveta e registrar algumas canções que compôs longe do BDC. Bati um papo com ele, pra saber mais desse projeto que ainda não tem data de lançamento. Vai vendo:




Como nasceu esse projeto? 
Edimar Filho - Eu tinha umas músicas que não encaixavam em outros projetos que eu tinha participado nos últimos 3 anos. E eram umas músicas que eu estava muito curioso para ver como iriam soar com um arranjo, uma banda tocando junto. Além de que sempre quis tocar com o Ynaiã. Somos amigos há alguns anos já, nos encontramos o ano inteiro pelo País e existe uma afinidade artística e de como entendemos nossa carreira muito grande. Acho que seria natural a gente ter um projeto junto algum dia. Aí, como eles viriam para Goiânia em novembro, acabamos indo pro estúdio Rocklab e gravando duas músicas.

Sobre mais convidados, eu imagino que sim. Tenho muitos amigos de quem eu sou fã do trabalho, e gente que eu queria compor junto um dia. Por não ser algo que tenha data para ser entregue, ou mesmo tenha uma obrigação de dar em alguma coisa como um disco, ou algo assim, acho que vou levando isso aí do jeito que me soar mais legal, na medida em que as oportunidades forem aparecendo e que pessoas legais forem se interessando em fazer parte de algum modo


Black Drawing Chalks + Macaco Bong


É instrumental? Como você definiria o som? 
Não, é cantado mesmo. E eu cantando... o que não deve chamar muito a atenção. rsrs. Não é uma banda de rock, apesar de flertar muito com rock, nos timbres, em algumas intenções. As músicas são mais calmas. Em algumas coisas não deve ter nem bateria, ou guitarra. Mas é uma idéia muito inicial. A gente sentou para tocar isso junto uma vez. Acho que ainda vai mudar muito o que pode vir a acontecer com essas composições. Passa pelo folk, rock, indie, musica brasileira. É muita referência e intenção misturada, que nem sempre fica nítido na música ou no arranjo. Na verdade estou curioso para saber como podem sair as próximas músicas e de como essas que a gente gravou podem mudar e amadurecer nos próximos encontros.





Como aconteceu o convite do Ynaiã e do Gabriel? 
Aconteceu em alguma viagem que a gente se encontrou. Na verdade, eu e Ynaiã há muito tempo que já tinhamos a ideia de fazer um lance junto com música, mas a gente não sabia o que. Os Macacos Bong são, na minha opinião, os artistas mais corajosos da minha geração no País, profissionalmente e esteticamente. Se não me engano, a gente estava em São Carlos-SP, eu, Ynaiã e Gabriel, para uma mesa que participaríamos numa conferência, na UFSCAR, e o Marck do Dead Rocks também estava. Numa conversa de noite, num bar do lado da casa que a gente estava, foi que eu acho que chamei eles, tipo..."Então...eu tenho umas músicas aí, que queria gravar com vocês. Topam fazer isso quando forem para Goiânia em Novembro? - E eles toparam... rsrs


Qual é o plano de lançamento dessas músicas? 
Nenhum plano de lançamento e nenhuma ideia ainda se faremos 10 músicas ou 3, ou se vai ou não existir um show disso. Por enquanto, é só a gente se encontrando aqui em Goiânia ou em Belo Horizonte, para tocar umas músicas e ver o que sai disso. 




Como vai dividir seu tempo entre o BDC e esse novo projeto? 
Não tem como dividir. O Black Drawing Chalks me consome muito tempo e é a prioridade da minha carreira no momento. E eles têm o Macaco Bong, que também é para o ano inteiro. Acho muito pouco provável que venha a acontecer algum show desse projeto, se ele chegar mesmo a virar um projeto. rsrs. Devemos fazer mais algumas músicas, gravar, e depois decidir o que fazer com isso.


Você já disse que considera o Macaco Bong como a melhor banda brasileira da atualidade, o que achou do disco novo?
Eu achei o disco novo incrível, como o primeiro. Com uma mudança de maturidade nas composições. Uma banda mais calma e ao mesmo tempo mais agressiva em alguns momentos. As guitarras mais suaves, as harmonias mais calmas, a bateria mais diversificada e a entrada do Gabriel deu uma outra direção para as harmonias das músicas. Ao vivo também, embora soe incrível como sempre soou, soa diferente. O Gabriel conseguiu entrar muito bem na banda, como músico.

Mas acho que o fato de ser a "melhor" banda do Brasil para mim hoje, envolve não só música. Envolve comprometimento, coragem, noção de realidade, leitura do presente. Eu acho eles uns artistas completos, porque se entendem como artistas com função social e não só artistas com conceito estético. E isso eu acho que não tem como dissociar, ainda mais no atual momento da música brasileira que vivemos.

















segunda-feira, janeiro 21, 2013

Maurício Takara em Goiânia - show completo



A penumbra da salinha apertada que abrigava não só o Takara, mas todo mundo que se acotovelava para vê-lo em ação, não favoreceu a gravação de um vídeo à altura do espetáculo.








Mas, para nossa alegria, o Abdala gravou o áudio do set no Ipad. Apertando o play (e descontando a crueza da gravação), dá pra confirmar o Takara como um dos bateristas mais talentosos de sua geração, tanto na precisão instrumental quanto na criatividade improvisada dos grooves.

Impressionante.









M. Takara 3 em Goiânia



M. Takara 3 - Rei da Cocada




Cambriana lança "What Light?" - Ouça e baixe



O mais recente orgulho do rock goiano botou música nova na rua.




Trata-se de "What Light?", que, segundo o próprio Cambriana, "sim, é barulhenta". No player abaixo dá pra ouvir e baixar a peça.




A canção é a primeira faixa do EP Worker, que tem lançamento agendado para o próximo dia 28. Segue a lista completa das músicas.



01. What Light?
02. 47 Daughters
03. It Never Works
04. Albuquerque
05. Heart Keeps Thinking
06. Choose You









O Fenômeno Cambriana



Cambriana + Los Hermanos




E por falar em Frank Ocean...



Ainda não tinha visto o ex-Odd Future improvisando uma versão para "Fake Plastic Trees", do Radiohead.





Que voz!









Goiânia da Depressão



OI vai cobrir de cinza os graffitis sobre seus armários




the number of the beats - 22



"Crack Rock" não foi single de Channel ORANGE, nem teve a mesma exposição de "Pyramids" ou "Lost", mas o groove manhoso, as camadas melódicas e o flow elegante de Frank Ocean fizeram dela hit absoluto aqui na editoria.





E além das qualidades puramente musicais da faixa, o que impressiona é a suavidade de Ocean ao rimar sobre um tema tão pesado. "Crack Rock" é, ao mesmo tempo, terna e incisiva, filtrando o hip hop numa atualização pós-moderna da soul music e do R&B. A melhor música de um disco cheio de grandes canções.


Aí embaixo um registro da catarse provocada pela faixa num público já entregue.




Pra baixar a peça, o caminho é esse.








the number of the beats - 20



the number of the beats - 21




sexta-feira, janeiro 18, 2013

Maurício Takara faz show hoje em Goiânia



Além de baterista do Hurtmold, Maurício Takara se desdobra em uma série de outros projetos. O mais recente deles é um voo solo eletrônico, onde o músico se acompanha apenas de traquitanas digitais. Hoje ele apresenta esse novo set em Goiânia, e o recado aí embaixo é do produtor do evento, o bróder Bruno Abdala:




O Projeto No Tapete funciona como uma extensão física do blog Tapetes Sírios (aka Carpete Turco) e na sua segunda edição tem o prazer de trazer até Goiânia o músico Maurício Takara (SP), dia 18 de janeiro, no Estúdio Ilha, a partir das 22h





Maurício é membro das bandas Hurtmold, São Paulo Underground, além de excursionar com o lendário músico Pharoah Sanders e já ter tocado com nomes como Joe Lally (Fugazi), Yusef Lateef, Jeff Parker (Tortoise), Josh Abrams (The Roots, Town and Country), Rob Mazurek, Thomas Rohrer, Marcelo Camelo (Los Hermanos), Mike Ladd, High Priest, Cidadão Instigado, Nação Zumbi, Naná Vasconcelos, Damo Suzuki (Can), Vanessa da Mata, Kiko Dinucci, Phil Minton (UK), Veryan Weston (UK), Mark Sanders (UK), Ivo Perelman, Luc-Ex (Holanda), entre outros, de países e interesses mil.




E aí, vai perder?
















Os melhores de 2012 - Diego de Moraes



Pra fechar a enquete, é a vez do Diego de Moraes listar os melhores da música em 2012.





Um disco: “Siba – Avante”


Quem me dera se nas eleições eu ficasse em dúvida entre tanta coisa boa como agora ao ter que decidir sobre os melhores trabalhos musicais de 2012. Por tantas boas opções de discos, músicas e shows, fica evidente que foi um ano bem rico para a música brasileira atual (acho que desde 2009 eu não via tantos bons lançamentos e surpresas); sendo assim, fica meio complicado escolher “o” melhor de cada categoria, mas “hey ho let´s go’’...

Fico com o disco do Siba, que talvez seja o que mais ouvi (até porque ele foi disponibilizado já nos primeiros dias do ano e por me identificar com as canções). Ao ouvir o disco Avante a palavra que me vem em mente é “maturidade”, por externar os conflitos de um homem adulto. Me soa como um momento de redenção, de alguém saindo em meio a escombros. A produção do disco não deixou a desejar, Fernando Catatau assina com maestria mais um trabalho, mantendo seu padrão de qualidade.





Além do Siba-letrista, ainda se destaca o Siba-guitarrista, que expõe seu jeito particular de tocar, deixando sua rabeca de lado nessa sua nova fase. Chamou minha atenção o timbre da formação da banda atual, composta por guitarra, tuba (fazendo o “papel” do baixo), teclados, vibrafone e bateria. Inovando, desta forma, sonoramente, embora mantendo elementos que assimilam a métrica tradicional da poesia de cordel. Um novo Siba, sendo o mesmo Siba.

Sacanagem, Higor, ter que escolher apenas um! Pois também me encantou muito o Tropicália: Lixo Lógico do Tom Zé, pela tese curiosa que ele levanta ali de uma forma bem inventiva. Outro belo disco é o Metal Metal (do Metá Metá), pela criatividade dos arranjos, por modernizar o terreiro e pela sonzeira real.


Uma música: “Par de Tapas que Doeu em Mim” – Tatá Aeroplano

Uma das músicas que mais me chamou a atenção foi a “Par de Tapas que Doeu em Mim” do Tatá Aeroplano. Considero um diferencial Tatá destoar da “fofura” da “nova música brasileira” cheia de doces “canções de apartamento”. No seu primeiro disco solo, este “discípulo” de Júpiter Maçã e Sérgio Sampaio, explora seu lado enquanto cronista musical, descrevendo diversos personagens urbanos.



Esta música em particular se destaca ao narrar a confusão de um casal chapado brigando na noite paulistana – fato tão corriqueiro, tanto na Augusta como em outros ambientes do rock – mas que não é tema tratado em canções atualmente. Uma narrativa longa que remete a um cenário conturbado, ao começar com um questionamento: “Por que naquela quinta-feira de agosto a gente se pegou na porrada?” e terminar de uma forma foda (com o casal transando).

Eu queria abrir um parênteses para uma outra música que foi marcante, para mim, no ano passado: “AME” (composição do meu parceiro Kleuber Garcêz com o cantor cuiabano Paulo Monarco). Essa canção ainda não tem sua gravação definitiva, mas já tem uma boa repercussão com premiações em vários festivais de MPB pelo país.



Em “Ame” temos uma outra versão realista e conflituosa do amor, através do olhar de um poeta que enxerga as conseqüências grandiosas desse sentimento em suas várias faces. Ressalta-se a sacada da letra toda construídas com rimas em “Ame”, mas essa palavra não aparece durante a canção. Um encontro feliz da letra de Kleuber com a melodia poderosa de Monarco.


Um show: Kitsh pop Cult – Felipe Cordeiro na UFG

Lembro deste show do Felipe Cordeiro no Centro Cultural da UFG. A energia das guitarradas paraenses foi tão forte que aquele teatro se transformou em uma verdadeira pista de dança. Já no início do show, muitos não se seguraram em suas cadeiras e caíram na dança, remexendo as cadeiras.

Enquanto uns dançavam, outros ficavam vidrados no “duelo” das guitarras de Felipe e de seu pai Manoel Cordeiro (renomado produtor paraense que especialmente fazia aniversário naquela noite – com direito a bolo e “parabéns” da platéia). Apesar do disco Kitsch Pop Cult ter sido lançado em 2011, com produção do grande (e bota grande nisso!) André Abujamra, o show ainda continua na estrada e somente agora tive a oportunidade prazerosa de assisti-lo. Destaco a sacada da música “Legal e Ilegal”, que trata das drogas nos diferentes estilos musicais.



Diego de Moraes é cantor e compositor, membro da banda Pó de Ser, entre outros.










Os melhores de 2012 - Pablo Kossa (Rádio Interativa)



Os melhores de 2012 - Eduardo Carli (Depredando o Orelhão)





quinta-feira, janeiro 17, 2013

OI vai cobrir de cinza os graffitis sobre seus armários







A OI vai cobrir de cinza os graffitis do Decy sobre seus armários de entrada das linhas telefônicas, que ficam nas ruas de Goiânia. Quem precisa de mais cinza, OI??? ( foto: jornal O Hoje, matéria Ana Maria Morais )


















Banda Uó lança clipe de Gringo



A Banda Uó acaba de lançar, no site da Vice, o  clipe de “Gringo” - segundo single de Motel, seu primeiro álbum cheio.




A música, que trata da relação entre um estrangeiro e uma mulata brasileira no carnaval, é resultado da parceria do grupo com o DJ e produtor norte-americano Diplo. Na entrevista que acompanha o vídeo, a banda diz que a faixa fez sucesso entre alemães e italianos:





Fomos pra Berlim e pra Roma mês passado e lá a música que eles mais gostaram foi essa. Eles adoraram, principalmente a dancinha de tremer o bumbum. Subiram no palco, participaram. Acho que “Gringo”, da Banda Uó, vai atrair muito gringo, sim.


Pra ler a entrevista completa, vai lá no site da Vice.
















quarta-feira, janeiro 16, 2013

Ressonância Mórfica - diário de gravação



Bastidores da gravina de "Banzeiro Nocivo", faixa do EP prometido pra março.







Arrocha o buriti!









Brasil Heavy Metal



Death Metal Angola




the number of the beats - 21



Não é de hoje que parte do indie nacional descartou a anglofilia descarada e se apropriou da música brega. E o Dead Lover' s Twisted Heart, você sabe, é ilustre representante dessa turma.




"Apocalipse do Amor", single de Lóvi - EP lançado em 2012, acerta em cheio na combinação da guitarra "baiana" com um refrão em tom de deboche, tudo enfeitado por uma percussão de araque, o que confere um ar ainda mais postiço à recente produção do grupo que até outro dia cantava em inglês.



Aí embaixo a versão de estúdio:











the number of the beats - 20



the number of the beats - 19